sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Terapeuta Ocupacional na Atenção Básica: Saúde Mental


Terapeuta Ocupacional na Atenção Básica: Saúde Mental

Os transtornos mentais são altamente incapacitantes. Os indivíduos em processo de sofrimento mental tem dificuldades em participar de atividades produtivas (trabalho,por exemplo), de lazer e autocuidado ( cuidados com seu próprio corpo). Também podem ter dificuldades em estudar, cuidar de outras pessoas, participar de uma vida social (ir à igrejas, por exemplo). Como conseqüência, esses indivíduos se isolam e passam por um processo de exclusão social. Considerando esses fatos, percebe-se que essas pessoas precisam de atendimento em saúde, que compreende vários profissionais, incluindo médicos (clínicos gerais e psiquiatras), psicólogos, assistentes sociais, educadores físicos e terapeutas ocupacionais. Mas, por que Terapeutas Ocupacionais? O que eles podem fazer para tratar essas pessoas? Qual é a diferença entre o atendimento de terapia ocupacional e outros tipos de atendimento? Essas perguntas são comuns e o nosso objetivo é esclarecê-las. 
O terapeuta ocupacional tem a função de fazer um diagnóstico ocupacional, ou seja, identifica as dificuldades que o transtornado mental tem para fazer suas atividades nas áreas de autocuidado, lazer, participação social, trabalho, estudo,cuidados com os outros, etc. A partir disso, analisa juntamente com o paciente, qual é a atividade que este considera importante recuperar. Assim, elabora estratégias para que o paciente retorne a fazer essas atividades, utilizando de diversos tipos de ocupações. Frequentemente o terapeuta ocupacional é confundido com artista plástico, professor, psicólogo e recreador, pois pode utilizar das mesmas atividades feitas por esses profissionais. A diferença é que o terapeuta ocupacional utiliza desses recursos para que o paciente se engaje naquelas ocupações em que apresenta dificuldades e assim tenha autonomia e uma melhor qualidade de vida. Esse tratamento é fundamental para realizar a inclusão desses indivíduos na sociedade, e assim podem exercer seu papel de cidadão.
Na atenção básica, o terapeuta ocupacional pode se inserir no NASF e NAAPS( Curitiba). Assim, ele pode trabalhar com a população em seu território, promovendo a saude e prevenindo doenças. Em saúde mental, o terapeuta pode fazer atendimentos em grupo ou individuais visando:
• Realizar esclarecimentos ao paciente e sua família quanto ao transtorno e suas
complicações;
• Oferecer acolhimento para pessoas em sofrimento mental,ou seja, oferecer uma escuta e suporte nos momentos de crise, a fim de evitar ou amenizar um surto.
• Realizar palestras sobre como cuidar da saúde do transtornado mental;
• Elaborar oficinas terapêuticas para promover um retorno ao mercado de trabalho e às atividades de lazer;
• Elaborar atividades para que os indivíduos possam se engajar nas suas ocupações diárias.

Como cidadãos e usuários do SUS, temos o direito e o dever de exigir uma atenção básica de qualidade, aumentando a resolutividade dos serviços de saúde. Para isso, devemos estar informados acerca de todos recursos que podem colaborar para a melhoria desses serviços. Participe dos conselhos de saúde e peça a inclusão do Terapeuta Ocupacional nos NASF e NAAPS.

FONSECA,M.A.; A prática do terapeuta ocupacional em saúde mental a partir de uma perspectiva não excludente e de respeito às diferenças. In: Intervenções da terapia ocupacional Editora da UFMG

quinta-feira, 19 de maio de 2011

CENTRO DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL IFANTO-JUVENIL- CAPS I, PARNAMIRM / RN

CAPS I


Este Centro tem por objetivos de oferecer atendimento, realizar o acompanhamento clínico e promover a reinserção social dos seus usuários através do acesso e garantia dos seus direitos civis e fortalecimento dos laços familiares e comunitários.

SEGUNDO O MINISTÉRIO DA SAÚDE:

Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), entre todos os dispositivos de Atenção à Saúde Mental, têm valor estratégico para a Reforma Psiquiátrica Brasileira. Com a criação desses centros, possibilita-se a organização de uma rede substitutiva ao Hospital Psiquiátrico no país. Os CAPS são serviços de saúde municipais, abertos, comunitários que oferecem atendimento diário.

QUAL A FUNÇÃO DOS CAPS?
  1. Prestar atendimento clínico em regime de atenção diária,
  2. evitando as internações em hospitais psiquiátricos;
  3. Acolher e atender as pessoas com transtornos mentais graves e persistentes, procurando preservar e fortalecer os laços sociais do usuário em seu território;
  4. Promover a inserção social das pessoas com transtornos mentais por meio de ações intersetoriais;
  5. Regular a porta de entrada da rede de assistência em
    saúde mental na sua área de atuação;
  6. Dar suporte a atenção à Saúde Mental na rede básica e organizar a rede de atenção às pessoas com transtornos mentais nos Municípios;
SOBRE O CAPS EM PARNAMIRIM:

EXISTEM QUATRO UNIDADES:

CAPS PAR; CAPS AD; CAPS IAD E CAPS I.
SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
GERÊNCIA DE SAÚDE MENTAL
AÇÕES E AÇÕES:
CAPS PAR*
•CAPS AD
•CAPS i
•CAPS i ad
SOBRE O CAPS I:

PÚBLICO ALVO:

CRIANÇAS E ADOLESCENTES, PORTADORES DE TRANSTORNOS MENTAIS SEVEROS E PERSISTENTES, BEM COMO SEUS FAMILIARES E/OU RESPONSÁVEIS LEGAIS;

ÁREA DE ABRANGÊNCIA:

O MUNICÍPIO DE PARNAMIRIM/RN E MUNICÍPIOS CONVENIADOS;

A EQUIPE:

01 Coordenador Técnico; 01 Psicóloga; 01 Assistente Social;01Pedagoga;01Enfermeira;02 ; 02 Técnico de Enfermagem; 02 Nutricionista; 01Terapeuta Ocupacional; 01 Fonoaudióloga;01Auxiliar de Cozinha ; 01 A.S.G.

NOSSOS PARCEIROS:

GOVERNO FEDERAL;
GOVERNO DO ESTADO;
SECRETARIAS MUNICIPAIS;
FUNDAC/RN;
COMDICA;


NOSSAS METAS:
  1. ATENDER CRIANÇAS E ADOLESCENTES PORTADORES DE
    TRANSTORNOS MENTAIS;
  2. DAR SUPORTE PSICOLÓGICO AOS RESPONSÁVEIS E/OU
    FAMILIARES DURANTE O TRATAMENTO DOS PACIENTES ;
  3. DIMINUIR A REINCIDÊNCIA DE INTERNAÇÕES NOS HOSPITAIS
    PSIQUIÁTRICOS;
  4. DIMINUIR O USO DE PSICOTRÓPICOS, UMA VEZ QUE OS
    PACIENTES ESTARÃO PARTICIPANDO DE ATIVIDADES TERAPÊUTICAS E OCUPACIONAIS;
  5. REALIZAR ESTUDO QUANTO AO PERFIL DA CRIANÇA/ADOLESCENTE
    PORTADOR DE TRANSTORNOS MENTAIS, EM NOSSO MUNICÍPIO;
  6. GARANTIR O CUMPRIMENTO DOS PRINCÍPIOS DO SISTEMA ÚNICO
    DE SAÚDE (SUS) E O ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE (ECA);
  7. CAPACITAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS ATRAVÉS DE OFICINAS DE
    TRABALHO, SUPERVISÃO, PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO;

NOSSAS INTERVENÇÕES:
Terapias de Grupo;
Acolhimentos e Triagens;
Encaminhamentos;
Reuniões e Planejamentos;
Oficinas, Palestras e Eventos;
Visitas Domiciliares e Institucionais;
Atendimentos Individuais